Data Título Resumo EIXO TEMÁTICO Pesquisador Instituição Opções
05/11/2019 UTILIZAÇÃO DE PLANTAS NO COMBATE A RISCOS AMBIENTAIS NO CONTEXTO URBANO O objetivo deste estudo foi compilar um modelo de planejamento envolvendo critérios, procedimentos e espécies de plantas, de modo a subsidiar sua utilização para o combate a riscos ambientais no contexto urbano, abrangendo, especificamente, os tópicos de (i) estabilização de encostas, (ii) combate a enchentes, (iii) controle climático e (iv) potencialização de valores culturais. A área de estudo foi o município de Salvador, Estado da Bahia, especificamente o conjunto proposto de áreas protegidas no entorno da Pedra de Xangô, formado por oito bairros densamente habitados. A utilização de plantas, ou “solução verde”, foi abordada para cada cenário gerado e seus riscos associados (deslizamentos, enchentes, ilhas de calor e perda de valor cultural). Os critérios de seleção, bem como o levantamento das espécies foram obtidos a partir de consulta a literatura específica (artigos científicos e manuais técnicos de arborização urbana), como também a especialistas das áreas de urbanismo e defesa civil. Entre os resultados alcançados e usáveis, está um catálogo de espécies, separadas por cada tipo de risco e associação por cenário, sendo possível a aplicação para gestores, técnicos ou mesmo integrantes das comunidades, além de critérios, técnicas e conjuntos de espécies a serem utilizados em cada um dos riscos avaliados. O Catálogo de espécies vegetais aqui apresentado surge como uma importante ferramenta facilmente aplicável pela gestão pública, a ser utilizado no amortecimento dos impactos associados às mudanças climáticas nas zonas urbanas. Áreas Verdes, Resiliência Urbana Lucas Assumpção Lolis Universidade Federal da Bahia Ler
04/11/2019 USO DO SENSORIAMENTO REMOTO COMO FERRAMENTA PARA IDENTIFICAÇÃO DE ILHAS DE CALOR E APRIMORAMENTO DE POLÍTICAS DE PLANEJAMENTO URBANO EM SALVADOR/BA A cidade de Salvador em sua história recente enfrentou um acelerado crescimento populacional, que proporcionou a ocupação dos espaços com moradias de forma complexa e desordenada. Como resultado, uma série de consequências surgiram a partir da alteração do uso do solo, dentre elas a alteração do microclima local e formação de ilhas de calor. Frente as características da cidade, este trabalho buscou investigar a temperatura terrestre de Salvador através de ferramentas de sensoriamento remoto, correlacionando-as com informações urbanísticas e ambientais espacializadas, para que assim fossem discutidas propostas para melhoria da qualidade de vida da população e áreas prioritárias para ações de combate às ilhas de calor. Áreas Verdes, Resiliência Urbana Lucas Souza Caldas Lordelo Temis Projetos de Meio Ambiente e Sustentabilidade Ler
24/10/2019 Infraestrutura ecológica urbana: A importância da cobertura vegetal no controle de inundações e movimentos de massa em Salvador/Bahia, Brasil. A cidade de Salvador presenciou um rápido crescimento populacional nas últimas cinco décadas, passando de pouco mais de 250.000 mil habitantes em 1950 para cerca de 2,9 milhões em 2017, o que foi determinante para o estabelecimento de uma série de problemas ambientais relacionados diretamente à diminuição da cobertura vegetal. Dentre os mais significativos, destacam-se os movimentos de massa e as inundações, por colocarem em risco, sucessivamente ao longo dos anos, a vida e o patrimônio de centenas de pessoas, principalmente aquelas que se encontram em situação social menos favorecida. Diante de um quadro de vulnerabilidade vigente e do reconhecido papel que as áreas verdes desempenham no tecido urbano, este trabalho procurou estabelecer a correlação existente entre a cobertura vegetal remanescente e as ocorrências registradas dos movimentos de massa e inundações, mostrando a relação desses eventos com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Dentre os resultados encontrados, pôde-se verificar que o baixo controle da ocupação e uso do solo por parte da Prefeitura Municipal (notadamente nos bairros que apresentam os menores IDH-M) foi responsável pelo surgimento de centenas de áreas consideradas como de risco, onde se concentram a maioria dos eventos pertinentes aos movimentos de massa e inundações. O número de ocorrências e sua intensidade são menores ou inexistentes nos bairros onde estão localizados os maiores remanescentes florestais, assim como naqueles em que a infraestrutura ecológica foi substituída por outras de alvenaria ou concreto, mas com elevados custos para os cofres públicos. Áreas Verdes, Resiliência Urbana Ricardo Augusto Souza Machado Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS Ler
24/10/2019 ENCOSTAS VERDES PARA SALVAR VIDAS: Adaptação baseada em Ecossistemas para a redução de risco de deslizamentos em comunidades de Salvador/Bahia Medidas baseadas nos serviços ecossistêmicos para a adaptação à mudança do clima e redução de risco de desastres visam se aproveitar dos benefícios que a natureza pode trazer para lidar com impactos potenciais adversos. O objetivo principal do presente estudo é a identificação dessas soluções verdes e a comparação com medidas tradicionais para a redução de risco de deslizamentos em comunidades de Salvador que potencialmente vão aumentar com a mudança do clima. Foram aplicados métodos qualitativos de pesquisa social, entre outros, como entrevistas semiestruturadas e oficinas participativas em comunidades selecionadas. Os resultados mostram que as medidas baseadas na natureza são, na maioria dos casos, tão eficientes quanto as medidas tradicionais, mas muitas vezes mais baratos e contribuem com vários co-benefícios para o desenvolvimento sustentável da cidade de Salvador. Áreas Verdes, Eventos Extremos Wolfram Lange TerraGIS Consultoria e Geoprocessamento Ltda. Ler