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04/11/2019 SITUAÇÕES DE RISCO E AÇÕES DE RESILIÊNCIA NA CIDADE DE SALVADOR-BAHIA: uma análise sobre desabamentos de imóveis, deslizamentos de terra e alagamentos O presente artigo é parte de uma tese de doutorado desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal da Bahia. Teve por objetivo apresentar algumas considerações acerca de importantes situações de risco que ocorrem na cidade de Salvador-Bahia, os desabamentos de imóveis, deslizamentos de terra e alagamentos, bem como, de ações de resiliência frente a esta temática. Metodologicamente, trata-se do mapeamento, em escala de detalhe, das três situações de risco e de um sucessivo mapa síntese ao qual é sobreposto o mapeamento das ações de resiliência. Conclui-se que o padrão de distribuição espacial do conjunto de riscos é concentrado e relacionado às características físicas da cidade e ao processo de urbanização comandada por diferentes lógicas de produção do espaço. Por sua vez, as ações de resiliência possuem uma aderência em relação aos locais com os maiores níveis de concentração de ocorrências de situações de risco, sendo portanto, uma ação do Estado a ser mantida e ampliada. Eventos Extremos, Resiliência Urbana Erika do Carmo Cerqueira Universidade Federal da Bahia Ler
24/10/2019 ENCOSTAS VERDES PARA SALVAR VIDAS: Adaptação baseada em Ecossistemas para a redução de risco de deslizamentos em comunidades de Salvador/Bahia Medidas baseadas nos serviços ecossistêmicos para a adaptação à mudança do clima e redução de risco de desastres visam se aproveitar dos benefícios que a natureza pode trazer para lidar com impactos potenciais adversos. O objetivo principal do presente estudo é a identificação dessas soluções verdes e a comparação com medidas tradicionais para a redução de risco de deslizamentos em comunidades de Salvador que potencialmente vão aumentar com a mudança do clima. Foram aplicados métodos qualitativos de pesquisa social, entre outros, como entrevistas semiestruturadas e oficinas participativas em comunidades selecionadas. Os resultados mostram que as medidas baseadas na natureza são, na maioria dos casos, tão eficientes quanto as medidas tradicionais, mas muitas vezes mais baratos e contribuem com vários co-benefícios para o desenvolvimento sustentável da cidade de Salvador. Áreas Verdes, Eventos Extremos Wolfram Lange TerraGIS Consultoria e Geoprocessamento Ltda. Ler
18/10/2019 RISCOS E VULNERABILIDADE COSTEIRA DAS PRAIAS DE SALVADOR A intensa urbanização das zonas costeiras e as alterações climáticas em curso, com a possibilidade de uma maior incidência de eventos extremos, aumenta a exposição da população aos riscos associados a enchentes costeiras, migração de dunas e ação das ondas e correntes, bem como perdas de propriedades e das áreas recreativas das praias devido à erosão costeira. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar as condições de risco e vulnerabilidade das praias da Orla Atlântica de Salvador, a partir de dados de ondas e correntes, evidências de erosão costeira e registros de afogamentos. A aplicação do software SMC-Brasil, utilizando uma série temporal de 1948 a 2008, com resolução horária obtida por meio de modelagem numérica com o programa Wave Watch III, indicou, para o litoral de Salvador, uma predominância das ondas vindas de Sudeste. As ondas vindas de Sul-Sudeste, apesar do seu menor percentual de incidência (2%), normalmente associadas à chegada de frentes-frias, apresentam maiores alturas e, portanto, maior poder erosivo. Em condições extremas, a altura da onda significativa é de no mínimo 2,5m e, para um período de recorrência de 10 anos, pode alcançar 3,0m de altura. As praias de Salvador apresentaram uma alta vulnerabilidade à erosão, com destaque para as praias de Ondina, Rio Vermelho, Amaralina, Pituba, Jaguaribe, Piatã e Itapuã. As correntes de retorno, normalmente associadas a praias com bancos transversais soldados à costa e calhas geralmente oblíquas, são também comuns nas praias de Salvador, sendo responsáveis pela maior parte dos afogamentos, como ocorre nas praias de Stella Maris, Aleluia, Piatã, Jaquaribe, Patamares, Corsário e Armação. Além disso, a presença de afloramentos rochosos é, muitas vezes, responsável pela geração de correntes, constituindo também um risco aos banhistas. Assim, é essencial o conhecimento das características morfodinâmicas e de ocupação das praias de Salvador, bem como a elaboração de modelos preditivos quanto às repercussões das mudanças climáticas para este litoral, associados a campanhas educativas com seus usuários, esclarecendo sobre a alta mobilidade deste ambiente e a ocorrência de situações de risco. Eventos Extremos, Gerenciamento Costeiro IRACEMA REIMÃO SILVA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Ler
17/10/2019 ÁGUAS URBANAS: PLUVIAIS E OUTRAS MAIS Este artigo expõe a questão do manejo das águas urbanas, dentre elas as pluviais, compreendendo que não existe fronteiras ou separações estanques entre as circulações das águas, os corpos hídricos e estruturas naturais e construídas da cidade. A questão das mudanças climáticas e da infraestrutura verde e azul são abordadas, assim como sua inserção no PDDU de Salvador. Com isso a abordagem para uma cidade com maior qualidade ambiental, sustentabilidade e resiliência deve necessariamente ter como pano de fundo e critério para seus planos, programas e projetos de desenvolvimento o contexto global das águas e dos ambientes que propiciam a sua existência e convivência com a sociedade e suas atividades urbanas. Eventos Extremos, Gestão da Água Lafayette Dantas da Luz Universidade Federal da Bahia Ler